Message from our Pastor Father Carlos D. Suarez:
If you want to go to Heaven you need to go to Jerusalem. I don’t mean that we each need to make a pilgrimage to the Holy Land, although if you’re able to do that it’s a very blessed experience. What I mean is that to get to Heaven we need to follow in Jesus’ footsteps from baptism through calvary. Many people want glory without the cross but that’s not the path that Jesus traces for us. To follow Jesus is to live with the knowledge that part of our mission is to carry our cross and to undergo a continual process of death to self. This facing of our mortality and of the difficulty that is often present in daily life is not meant to make us narrow embittered people. Far from it. One of my favorite quotes from St. Teresa of Ávila comes to mind, “From silly devotions and sour-faced saints, good Lord, deliver us!” Reading the works of St. Teresa of Ávila no one would doubt her devotion and the depth of her faith, but it was a faith marked not by sterility but by a deep connection with reality. St. Teresa knew the depth of grief and difficulty. She was a teenager when her mother died, and as Teresa grew, she faced incomprehension and challenge when she felt a strong conviction to live her faith life and her life as a religious sister in a more serious and committed way. She was willing to sacrifice many passing things in pursuit of holiness and eternal life, but one thing she never did away with was a good sense of humor. In this, she was simply following the footsteps of our Lord.
As we read the gospels the shadow of the cross is present from our Lord’s birth, but rather than living a life of empty austerity and mortification Jesus’ life was marked by close bonds of friendship and kinship. These relationships of course did not eclipse his relationship with the Father, rather they were enlightened by that relationship. We can say of our Lord that he lived the most authentic human life possible, especially being free of the bindings that our human inclination to sin ties us with at times. He certainly knew sorrow and the incomprehension of those that He desired to reach, but He also knew joy and the fruitfulness of sharing a meal and an intimate moment with the people that he was closest with.
In inviting us to pick up our cross and follow Him all Jesus is asking of us is that we live that same authentic humanity that He lived. Even in the depth of His passion, Jesus’ focus was always outward to His union with the Father and reaching out to those of His loved ones around him, the women on the road, Veronica, His mother and the beloved disciple, and many others. Jesus went to Jerusalem following religious custom and fulfilling His mission. In doing this He shows us the way. As we enter this Holy Week we enter into a familiar cycle of religious observances. This week invites us to reflect on our own Jerusalem pilgrimage. This pilgrimage should be marked by two pillars, namely the desire to deepen our connection with God and our desire to fulfill our mission. As we pray our way through this Holy Week let us ask for the grace to be set free of anything in our life of faith that may be holding us back from being authentic disciples. Let us pray for the strength to carry our cross in following Jesus and let us pray that we do so with the grace and joy that comes from knowing the love of God and the glory that awaits us.—Fr. Carlos
Se você quer ir para o céu, você precisa ir para Jerusalém. Não quero dizer que cada um de nós precisa fazer uma peregrinação à Terra Santa, embora se você ter a oportunidade de fazer isso, é uma experiência muito abençoada. O que quero dizer é que, para chegar ao céu, precisamos seguir os passos de Jesus desde o batismo até o calvário. Muitas pessoas querem glória sem a cruz, mas esse não é o caminho que Jesus traça para nós. Seguir Jesus é viver com o conhecimento de que parte de nossa missão é carregar nossa cruz e passar por um processo contínuo de morte para si mesmo. O fato de enfrentarmos nossa mortalidade e as dificuldades frequentemente presentes na vida diária não tem por objetivo nos tornar pessoas estreitas e amarguradas. Longe disso. Uma das minhas citações favoritas de Santa Teresa de Ávila vem à mente: ““ De devoções tolas e santos de cara azeda, bom Deus, livra-nos! ” Ao ler as obras de Santa Teresa de Ávila ninguém duvidaria de sua devoção e da profundidade de sua fé, mas foi uma fé marcada não pela esterilidade, mas por uma profunda conexão com a realidade. Santa Teresa conhecia a profundidade da dor e da dificuldade. Ela era adolescente quando sua mãe morreu e, à medida que Teresa crescia, enfrentou incompreensão e desafios ao sentir uma forte convicção de viver sua vida de fé e sua vida como irmã religiosa de maneira mais séria e comprometida. Ela estava disposta a sacrificar muitas coisas passageiras em busca da santidade e da vida eterna, mas uma coisa que ela nunca abandonou foi o bom senso de humor. Nisso ela estava simplesmente seguindo os passos de nosso Senhor.
À medida que lemos os evangelhos, a sombra da cruz está presente desde o nascimento de nosso Senhor, mas em vez de viver uma vida de austeridade e mortificação vazia, a vida de Jesus foi marcada por laços estreitos de amizade e parentesco. Esses relacionamentos, é claro, não eclipsaram seu relacionamento com o Pai, ao contrário, foram iluminados por esse relacionamento. Podemos dizer de nosso Senhor que ele viveu a vida humana mais autêntica possível, especialmente estando livre das amarras que às vezes nos causa nossa inclinação humana para o pecado. Ele certamente conheceu a tristeza e a incompreensão daqueles que desejava alcançar, mas também conheceu a alegria e a fecundidade de compartilhar uma refeição e um momento de intimidade com as pessoas de quem estava mais próximo.
Ao nos convidar a pegar nossa cruz e segui-Lo, tudo que Jesus nos pede é que vivamos aquela mesma humanidade autêntica que Ele viveu. Mesmo na profundidade de Sua paixão, o foco de Jesus sempre foi externo, para Sua união com o Pai e alcançando aqueles de Seus seres queridos ao seu redor, as mulheres na estrada, Veronica, Sua mãe e o discípulo amado e muitos outros. Jesus foi a Jerusalém seguindo o costume religioso e cumprindo Sua missão. Ao fazer isso, Ele nos mostra o caminho. Ao entrarmos nesta Semana Santa, entramos em um ciclo familiar de observâncias religiosas. Esta semana nos convida a refletir sobre nossa própria peregrinação a Jerusalém. Esta peregrinação deve ser marcada por dois pilares, o desejo de aprofundar a nossa ligação com Deus e o nosso desejo de cumprir a nossa missão. Enquanto oramos durante esta Semana Santa, vamos pedir a graça de sermos libertados de qualquer coisa em nossa vida de fé que possa estar nos impedindo de ser discípulos autênticos. Oremos pedindo forças para carregar nossa cruz no seguimento de Jesus, e oremos para que o façamos com a graça e a alegria que vêm de conhecer o amor de Deus e a glória que nos espera. -- Pe.Carlos